O Desafio: Seguir Jesus como Salvador e Senhor
O Antigo
Testamento nos ensina muitas coisas importantes. Dos livros mais antigos da Bíblia
aprendemos quem é Deus, quem somos nós, e como o pecado nos separa do Criador.
O Velho Testamento preparou o caminho para a vinda do Messias. Nestes livros
percebemos bem o problema do pecado e a incapacidade do homem de resolvê-lo. Ao
mesmo tempo, várias profecias do Velho Testamento falaram do Ungido que viria
para salvar e reinar sobre os homens. Mas é
necessário chegar ao Novo Testamento para realmente conhecer o Salvador e para
entender como servir ao Senhor hoje. Vamos considerar melhor o nosso
relacionamento com Jesus nestes dois papéis importantes dele.
Jesus
Cristo como o Único Salvador
Na nossa
sociedade pluralista, a mensagem da cruz se torna cada vez menos aceitável.
Para muitos, a fé exclusiva em Jesus não é politicamente correta. O ecumenismo domina o pensamento de um povo que tolera tudo, menos a verdade! Mas a Bíblia não deixa margem neste ponto: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5:12).
Para muitos, a fé exclusiva em Jesus não é politicamente correta. O ecumenismo domina o pensamento de um povo que tolera tudo, menos a verdade! Mas a Bíblia não deixa margem neste ponto: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5:12).
O
Desafio de Seguir o Salvador
Jesus
apresentou três elementos fundamentais do discipulado (Marcos 8:34):
(1) Negar
a si mesmo. Mas o mundo diz: “Seja realizado e agrade a si mesmo!”
(2) Tomar
a sua cruz. Mas o mundo diz: “Fuja do sofrimento!”
(3) Seguir
Jesus. Mas o mundo diz: “Siga o caminho que você acha melhor.”
Até no
mundo religioso, entre os que se chamam cristãos, o apelo de Jesus tem sido
totalmente distorcido. Considere as mensagens pregadas em muitas igrejas hoje
– curas, prosperidade, “pare de sofrer” – e compare estas idéias às
palavras de Jesus. As pessoas que pregam estas mensagens não estão nos
chamando a sermos seguidores verdadeiros de Jesus.
Seguir
Jesus como Salvador é um desafio que mudará radicalmente a nossa vida. Jesus
ensinou uma lição prática sobre a humildade e serviço e disse:
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”
(João 13:15). Seguir o Salvador até significa sofrer por ele:
“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em
vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1
Pedro 2:21).
Seguir a
Jesus quer dizer que precisamos aprender falar como ele falava, agir como ele
agia, amar como ele amava e pensar como ele pensava. É um desafio e tanto!
O
Desafio de Obedecer o Senhor
Muitos
querem Jesus como Salvador, mas não o querem como Senhor. Querem a bênção da
salvação, mas não o compromisso da submissão. Aceitar Jesus como Senhor
exige uma transformação radical.
Jesus
afirmou sua própria soberania. As palavras dele vieram do Pai e serão a
base do julgamento dos homens (João 12:44-50). Ele disse que a obediência a
ele é necessária para ter comunhão com Deus (João 14:23). Também afirmou
que toda a autoridade foi dada a ele (Mateus 28:18-20). O Pai lhe deu esta
autoridade. Uma vez que Jesus tem toda a autoridade, nós devemos guardar tudo
que ele ordena. Esta obediência faz parte da definição do verdadeiro discípulo.
O
Pai afirmou a soberania de Jesus. O relato de Mateus 16 trata de momentos
de crise na vida dos apóstolos. Eles enfrentavam as ameaças de falsas
doutrinas (16:1-12). Pedro confessou a sua fé, mas logo em seguida vacilou e
foi repreendido por Jesus (16:13-23). Jesus aproveitou o momento para ensinar
sobre o sacrifício e compromisso necessários para ser discípulos (16:24-28).
Pedir compromisso total num ambiente de dúvida e contradição requer uma base
sólida para estabelecer a fé. Deus sabia disso!
Continuando
no mesmo contexto, encontramos o relato de um evento singular – a transfiguração
de Cristo (Mateus 17:1-8). Jesus levou três dos apóstolos para um monte onde a
sua natureza divina brilhou visivelmente. Apareceram dois heróis do Antigo
Testamento, Moisés e Elias, mas logo sumiram para deixar lugar para uma só
autoridade, Jesus. O Pai acrescentou seu carimbo de autoridade quando disse: “Este
é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (17:5). Moisés
e Elias sumiram, e só Jesus ficou!
Outros,
inspirados pelo Espírito Santo, afirmaram a soberania e a autoridade de Jesus.
Jesus é o fundamento (1 Coríntios 3:11), a pedra angular (1 Pedro 2:7-8). Ele
é “o cabeça sobre todas as coisas”
(Efésios 1:22), “para em todas as coisas
ter a primazia” (Colossenses 1:18). Tudo que fazemos deve ser feito
com a autorização dele (Colossenses 3:17). Jesus Cristo é “o
Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1:5).
O
Perigo de Desrespeitar a Palavra do Rei
Agir sem
permissão é a mesma coisa de mudar ou remover a lei. Podemos ilustrar este
princípio importante observando o argumento apresentado em Hebreus 7:11-14. A
lei do Antigo Testamento não deu permissão para Jesus ser sacerdote. A lei
autorizou sacerdotes da tribo de Levi, mas Jesus veio de Judá. Não precisava
de uma proibição específica, porque a lei não deu permissão: “pois
é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca
atribuiu sacerdotes” (7:14). Jesus se tornou sacerdote, mas não de
acordo com a lei do Antigo Testamento. Quando fez algo que a lei não autorizou,
ele mudou ou removeu a lei (a palavra para mudança no 7:12 vem da mesma raiz
grega da palavra remoção no 12:27). Jesus tem autoridade para mudar a lei
(Mateus 28:18). Ele removeu o primeiro testamento e deu o Novo Testamento
(Hebreus 10:9; 8:6).
Agora nós
vivemos sob a Nova Aliança dada por Jesus. E nós não temos autoridade para
mudar ou remover sua palavra. Se agirmos sem a autorização do Novo Testamento,
estaríamos mudando a palavra de Jesus. Percebemos a importância de agir
somente conforme a permissão dada por Jesus, nunca indo além da sua palavra.
Este ponto
é fundamental para entender a confusão religiosa atual e como sair dela.
Devemos deixar de lado as tradições humanas, pois invalidam a palavra de Deus
(Marcos 7:13). Precisamos rejeitar doutrinas humanas, pois o ensinamento delas
torna vã a adoração a Deus (Marcos 7:6-9). Quando olhamos para as diversas
denominações fundadas por homens para divulgar doutrinas humanas, devemos
lembrar das palavras de Jesus: “Toda
planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada” (Mateus
15:13).
Aqueles
que realmente querem servir a Jesus como Senhor precisam ficar dentro dos
limites da sua palavra, não ultrapassando o que está escrito na Bíblia (1 Coríntios
4:6). Jamais devemos brincar com a palavra de Deus, pois “Todo
aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus;
o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho” (2
João 9).
Conclusão
Onde os
homens pregam diversos caminhos, Jesus oferece um só. Onde os homens pregam
doutrinas próprias, Jesus oferece a única verdadeira. Os caminhos dos homens
levam à morte, mas Jesus oferece a vida eterna (Jeremias 10:23; Provérbios
14:12).
Por Dennis Allan
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Featured
(baixe aqui)
benvindo-welcome
Marcadores
- Aspectos de Pastor (1)
- Cristao versus Politica (1)
- Discipular (15)
- Dizimos (1)
- Dizimos e Ofertas (1)
- Estudos Biblicos (15)
- Historia da Harpa Crista (1)
- Historia das Assembleias (1)
- Lenilda Borges (1)
- Oferta Alcada (1)
0 comentários:
Postar um comentário